Usarei as palavras cidadão, político e idiota em seus sentidos originais, aqui. O cidadão é o morador da cidade, hoje, estendida ao morador do campo. Sendo assim, resta ao cidadão assumir uma dessas duas opções: ou ser político, aquele que se preocupa com a pólis, com a cidade/campo, ou idiota, aquele que ignora as coisas públicas.
Escolha pessoas de seu relacionamento que sejam competentes e íntegros e pergunte se gostariam de entrar para a política. Escute a resposta.
Faça isto, todo o dia, ao encontrar um desconhecido. Pergunte: Quais seriam as características de um candidato que mereceria o voto daquela pessoa?
Escute a resposta.
Em minha experiência, as respostas que mais tenho ouvido são: Trabalhador e honesto.
Tenho usado as palavras por trás das explicações que seguem: competência e integridade. Não me refiro a anjos ou santos, mas a pessoas que têm competências para realizar o que a cidade, estado ou país necessita e seja consistente no que fala e faz.
Esta é minha dica aos partidos existentes: o eleitor quer candidatos competentes e íntegros e não marketing enganoso! Como estão fazer com que o desejo do eleitor se realize?
A sugestão é que devemos fazer isto de forma sistemática: incentivar grupos de Novos Políticos, cidadãos políticos que conectados por suas redes de confiança, em seus distritos identifiquem as pessoas com as características que desejam e os incentivem a ingressar na política. E, também, pratiquem o voto distrital, não aquele que se espera um dia seja aprovado no congresso, mas o voto distrital implementado pelo próprio eleitor, sem que haja necessidade de uma lei para isto.
O voto distrital força a aproximação do eleitor e seu candidato e reduz os custos de campanha. O voto distrital, desta forma, pode e deve ser implementado pelo eleitor, na prática. Quanto tempo precisamos para mudar este cenário?
Respondo: O tempo que o eleitor quiser. Se o eleitor quiser esperar gerações, esperaremos. Se o eleitor quiser mudar isto nessas próximas eleições de 2018, será feito.