Números e Gráficos

 

As estatísticas de várias cidades e Estados foram examinadas e e constatamos que os eleitores se distribuem de forma muito semelhante.

Tomemos, então, tomar como exemplos, a Cidade e o Estado do Rio de Janeiro…

 

O objetivo dos gráficos acima é demonstrar que votamos, mas não elegemos. O voto dado em um candidato é computado para o partido e dá a este o direito de ocupar um determinado número de cadeiras, que por sua vez são ocupadas pelos candidatos do partido, na ordem dos mais votados para os menos votados. Observando o gráfico, concluímos:

1) A maioria dos eleitores NÃO elege! No caso, não elegem, nominalmente, vereadores, deputados estaduais e federais: 78%; 67% e 66% dos eleitores, respectivamente.

2) É uma minoria dos eleitores que elege a totalidade das câmaras municipais, estaduais e federais. No caso de vereadores, de deputados estaduais e federais, apenas 22%; 33% e 34% dos eleitores, respectivamente.

3) É uma minoria de eleitores que elege a MAIORIA (metade mais um) dessas câmaras. No caso de vereadores, de deputados estaduais e federais, apenas 6%; 11% e 11% dos eleitores, respectivamente. Veja o gráfico mais detalhado mais abaixo.

Conclusões:

a) Não temos, na prática, uma democracia representativa. Até poderíamos ter, se a maioria dos eleitores se considerassem representados pelos eleitos, ainda que não tivessem dado seu voto nominal.

b) Se quiser mudarmos mudar este cenário político, basta que uma pequena parcela de eleitores se organize minimamente. Vamos ilustrar isto. Compare os percentuais do gráfico detalhado, logo a seguir:

  • Se apenas os eleitores que votam no partido ou legenda fizessem um mínimo de esforço para escolher os melhores candidatos, SEM ter que mudar sua preferência de partido, a maioria dos eleitos seria totalmente diferente. Deixando claro, hoje quem vota em partido NÃO SABE QUEM ESTÁ ELEGENDO!
  • Os eleitores que vão até as urnas e votam em Branco ou anulam seu voto, são mais do que suficientes para melhorar a maioria simples das câmaras legislativas.

c) A dispersão de votos e o não-voto (Branco, Nulo ou Abstenção) são a armadilha em que os eleitores caem e favorecem os que permanecem no poder por décadas.

 

Obs: O que acontece no Estado do RJ e na Cidade do RJ se repete nos demais estados e cidades deste Brasil. Segue como ilustração as distribuições dos eleitores em outros estados e cidades, em eleições passadas.

Essas informações podem ser encontradas nos links, abaixo:

Oportunamente, incluiremos para:

BA – Bahia
MG – Minas Gerais
SC – Santa Catarina

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